Os turcos nem eram os mais difíceis nem eram os mais fáceis. Aliás, chamar fácil a uma equipa que acabou de eliminar o Tottenham nos quartos de final de uma competição europeia é um eufemismo... No entanto, e apesar de serem todas difíceis nesta fase, e mais ainda decorrente da motivação devido ao facto de estarem no limiar de uma final europeia, a mais temida não nos calhou. E aqui estou de acordo com algumas opiniões que li em alguns bloggers benfiquistas: temos mais probabilidades de vencer o Chelsea num jogo a doer, que numa eliminatória de duas mãos.
Assim, ter-nos saído o Fenerbahce, não me deixou nem contente nem triste, apenas com a noção que somos superiores, mas que para os vencer, é necessário muita concentração (mais que aquela mostrada com o Newcastle), e muita intensidade de jogo, nomeadamente em Istambul, onde os seus ferverosos adeptos carregam literalmente a sua equipa ao colo. Se passarmos incólumes lá, a final é nossa. O primeiro jogo será assim fundamental.
Começará na segunda-feira (ou melhor, domingo dia 21, contra Sporting), o último ciclo de jogos da temporada, que tanto pode terminar em absoluta glória, como na maior das desilusões. Como JJ disse, mais vale estar nesta posição, do que não ter pressão nenhuma. Se perguntassem ao um adepto no Bayer de Munique, se preferia não ter estado na luta em todas as competições no ano passado, para assim não sofrer nenhuma desilusão, não acredito que preferissem essa facilidade.
Eu acredito, e espero poder acabar o ano com uma das maiores alegrias da minha vida benfiquista. Mas tenho a noção que, apesar de termos tudo a pequena distância, podemos não conseguir vencer tudo. Somos das poucas equipas europeias que ainda estão na luta por (quase) todos os objetivos. Na Liga dos Campeões, por exemplo, já todos têm a sua vida mais ou menos resolvida.
Eu acredito! Força Benfica!
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