Não havia necessidade de tanto sofrimento...

Depois de uma primeira mão fenomenal e imperial, e depois de uma partida quase inteira sob total domínio, os últimos 15/10 minutos foram muito sofridos, podendo até dar origem a prolongamento. Tão injusto, quando desnecessário. Alguma descompressão, aliada à menor frescura física de alguns elementos, levou a um final de partida impróprio para cardíacos. Felizmente, nos últimos minutos acalmamos o jogo e até escapamos da derrota. 

Com uma equipa de recurso, onde apenas o GR e o quarteto defensivo é habitualmente titular, o jogo esteve sempre totalmente controlado, numa toada tranquila, e até, enfadonha. No entanto, no último quarto de hora, o Tottenham espevitou, e de rajada, marcou dois golos, dando a volta ao marcador, e colocando incerteza na eliminatória. No entanto, e apesar do mérito da equipa adversária, neste empate houve bastante demérito nosso. Já são dois jogos seguidos em que brincamos com o lume, e um dia destes queimamos-nos. De resto, de realçar a pequena coincidência de nestes dois últimos jogos sofrermos dois golos em cada, e Fejsa ser o elemento em comum, neste caso, pela ausência. Quer se queira, quer não, este jogador veio dar maior solidez ao nosso meio campo, e por consequente, à nossa defesa.

Apesar do susto, passagem totalmente justa, onde o Benfica mostrou argumentos para dar cartas novamente na Liga Europa. Contudo, a minha cabeça está já no próximo domingo, onde temos mais uma final rumo ao desejado 33º. E de preferência, sem os sustos destes dois últimos jogos.

Força Benfica!