Ainda tive uma secreta esperança de que fosse tudo uma grande conspiração, apesar de tudo indicar o contrário... No entanto, a confissão de Armstrong veio colocar tudo a nu, e ao menos veio clarificar uma das épocas mais negras do ciclismo.
Sendo um dos meus desportos de eleição, fico bastante triste por ver a verdade desportiva atirada completamente para a lama. E mesmo assim, continuo ano após ano a vibrar com o Tour, ou a nossa Volta...
Ao menos, nas bases, naqueles grupos de amigos, ou nas competições amadoras de ciclismo e BTT, o espírito continua vivo. Só por isso é que o ciclismo nunca morrerá!
PS1: Mesmo assim, louvo a sua atitude de reconhecer a culpa. Não deve ter sido fácil, e ao menos não nos deixa na dúvida.
PS2: E por falar de verdade desportiva, numa das edições retiradas a Lance Armstrong, onde José Azevedo conseguiu um brilhante 6º lugar, todos os outros cinco que ficaram à sua frente tiveram casos positivos de doping. Se atualizassem a classificação (não o vão fazer, pois já vieram dizer que não será atribuído a ninguém esses 7 tours), o nosso José Azevedo seria o vencedor. Deve ser mesmo tramado perceber que afinal foi o melhor (sem batotas), e que isso não serviu para nada...
2 comentários:
e eu tambem acredito que o josé Azevedo foi o único colega de equipa do Lance que nunca se dopou... mas que curiosamente teve os seus melhores desempenhos nos anos em que correram juntos...
Ricardo Nascimento
Nem é tanto uma questão de acreditar, mas sim de ter sido dos únicos que nunca lhes foi apontado qualquer suspeita de doping.
O facto de ter sido nesses anos que teve os melhores desempenhos, explica-se muito por ter uma equipa que o puxava para cima e não para baixo. Quantas vezes se vê um trabalhador de equipa a ter que baixar o andamento devido ao seu líder estar mais fraco?
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