Acabados os 120 minutos, onde pela primeira vez, um jogo deste Euro acabou a zeros, tive aquela sensação de que tinha acabado de ver um dos melhores jogos da competição. Faltou-lhe apenas os golos. E se ambas as equipas jogaram bem, a Itália foi definitivamente a melhor. Aliás, já tinha gostado muito dela no jogo contra a Espanha, para mim o melhor jogo até agora deste Euro.
Com uma Inglaterra a jogar à italiana, e uma Itália a desperdiçar golos à portuguesa, este jogo chegou de forma improvável aos penaltis. Se houvesse justiça, a Itália não necessitava de tempo extra. Fez mais que o suficiente para vencer o jogo nos 90 minutos.
Mas pronto, no futebol não há vitórias morais, por isso, ao fim dos 120 minutos, a realidade dizia que nenhuma tinha tido ascendente sobre a outra, visto nenhuma ter marcado mais golos. E nos penaltis, tudo volta à estaca zero, e quem jogou pior durante todos os 120 minutos, tem as mesmas hipóteses de eliminar a outra.
Mas os ingleses têm um trauma já demasiado grande com estas decisões na seleção. Bastou olhar para uns e para outros para perceber quem muito provavelmente iria passar. Italianos com sorrisos de determinação e união, e ingleses, afastados uns dos outros, cabisbaixos e tristes, como se soubessem o que lhes ia acontecer. Estava na cara...
PS: Pirlo - fabuloso. Rui Costa ensinou-te bem...
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